A Nossa Arte

Como deitamos mão à obra…

Processo de fabrico artesanal

Mais um pouco de história

O uso, na região do Alentejo, de construções usando argila seca ao sol, remonta ao período do paleolítico. Mais tarde, no período clássico, Gregos, Egípcios e Romanos desenvolveram bastante estas técnicas. Foram estes últimos, presentes no sul de Portugal durante mais de 6 séculos, que vulgarizaram o uso de materiais cerâmicos, já cozidos, na construção. O período Islâmico também foi importante pelo uso de adobes, tijolos e telhas, e ainda pelo uso da técnica da taipa, muito usada sobretudo em construções rurais.

Os períodos subsequentes, idade média e renascimento até ao seculo XX, consolidaram as técnicas construtivas e tornaram comum o uso destes fantásticos elementos cerâmicos em todo o tipo de construções arquitectónicas.

A zona de Reguengos, em particular a aldeia de S. Pedro do Corval, desenvolveu uma indústria de elementos cerâmicos – tijolos, tijoleiras, baldosas e telhas – que forneciam a indústria da construção, usando recursos locais – a terra e a lenha como combustível – para além da mão se obra, contribuindo assim para a economia local, gerando actividade industrial e comercial e mantendo emprego de uma forma verdadeiramente sustentável.