Sobre Nós
O atual Telheiro de São Pedro tem origem na Oficina de Olaria e Tijolos Romanos de Luís Ramalho Dias
A produzir Tijolo desde 1986
“…após a classificação de ÉVORA como Património Mundial da Humanidade, a olaria começa a dedicar-se verdadeiramente à produção de tijolos e baldosas…”
A Nossa História
Inicialmente este espaço nasce como Olaria pelas mãos do Mestre Luís Fernando Ramalho Dias, e apenas produzia tijolos maciços para fazer o pé do Forno que cozia tarefas e alguidares de barro, mas em 1986, e após a classificação de ÉVORA como Património Mundial da Humanidade, a olaria começa a dedicar-se verdadeiramente à produção de tijolos e baldosas que fornece para várias obras, incluindo obras de grandes Arquitetos da altura. Chega então a ter sete pessoas a trabalhar na pequena fábrica, que passou a dispor de grande variedade de formas e de dois fornos tradicionais de lenha.
Com o passar do tempo e com a queda do volume da construção nos anos seguintes a 2008, reduz o volume de trabalhadores e fica apenas o Mestre Luís Dias, que ia respondendo a pequenas encomendas locais.
Ao longo da sua atividade formou alguns jovens, nomeadamente o Leonel que atualmente é o Mestre do Telheiro de São Pedro.
Atualmente decidimos revitalizar o Telheiro, e com a inclusão de alguns jovens temos uma equipa que varia entre seis trabalhadores no verão e quatro no inverno, e pretendemos dar uma vida nova a uma atividade tradicional, cumprindo o nosso papel de não deixar desaparecer a cultura que tanto nos define como povo..
O Projeto
Esta atividade tradicional tem hoje bastante procura, que tende a crescer por se tratar de um material sustentável e natural, proveniente de barreiros locais. Foi nossa intenção manter esta tradição tão genuína de São Pedro do Corval, e formar jovens para que a tradição se mantenha ao longo dos próximos anos.
Acreditamos que esta será uma ideia vencedora pois estamos a apostar numa técnica e num material que tem todas as características que cada vez mais se procuram em projectos sustentáveis, e simultaneamente contribuímos para a promoção da economia local, dando espaço ao desenvolvimento de projetos no interior do país, que tanto deles necessita para contrariar a corrente da desertificação.